São Paulo, segunda-feira, 19 de dezembro de 1994 |
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Brasileiro é individualista
NELSON BLECHER
Já os teens brasileiros, constatou o levantamento, parecem mais inclinados ao individualismo. É também superior o número de jovens brasileiros de classe média para os quais a entrada no mundo adulto parece ter sido adiada para os 25 anos. Cerca de 84% deles –contra 69% dos argentinos–, não têm pressa de sair de casa. "Esse prolongamento da infância abre oportunidade para uma gama de produtos, do ovo Kinder às camisetas com motivos do Mickey e do Rei Leão", exagera a publicitária. Outra constatação que surgiu na pesquisa, com repercussões nos negócios diz respeito à necessidade que o jovem demonstra de "reinventar" o mundo. Seis entre dez entrevistados afirmaram preferir um livro que deixa em aberto o final da história. "O futuro será generoso com as empresas menores e mais flexíveis capazes de aderir à onda do nada acabado", diz a publicitária Kenya Couto. Isso significa produtos e serviços que possibilitam ser modelados com ajuda do consumidor. (NB) Texto Anterior: Jovens do Mercosul são consumidores volúveis Próximo Texto: Importação por catálogo cresce 43% Índice |
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