São Paulo, terça-feira, 20 de dezembro de 1994 |
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Tesouro avalia impacto do aumento para os ministros e congressistas
RAQUEL ULHÔA
A proposta é da Mesa Diretora da Câmara e seu impacto na folha de pagamento da União está sendo analisada pelo secretário do Tesouro, Murilo Portugal, e pela equipe de Fernando Henrique. Os novos vencimentos serão fixados pelo Congresso em janeiro, através de decretos-legislativos que serão submetidos à aprovação do plenário. Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) já concordaram em se auto-conceder o salário de R$ 10 mil, para unificar os tetos salariais dos três Poderes. O salário de Fernando Henrique será duas vezes maior do que o do atual presidente, Itamar Franco, que ganha R$ 3,5 mil. O aumento dos vencimentos dos parlamentares (R$ 4 mil) será de 150% e dos ministros de Estado (R$ 3,1 mil) será de mais de 200%. Os ministros do STF, que ganham R$ 5 mil, terão 100% de aumento. É competência do Congresso fixar para cada exercício financeiro o salário do presidente, vice-presidente e ministros. Para deputados e senadores, só pode haver aumento real da remuneração de quatro em quatro anos. O Tesouro Nacional analisa o "efeito cascata" que a elevação dos tetos salariais dos três Poderes vai causar. Para minimizar este problema, a Mesa da Câmara está propondo o fim de todas as vinculações salariais existentes hoje. Texto Anterior: FHC se reúne com indicado Próximo Texto: Aliado de Mercadante ataca livro de Suplicy; PT tenta abafar polêmica Índice |
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