São Paulo, sexta-feira, 23 de dezembro de 1994
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Conflito dividiu a melhor seleção em 30 anos

RODRIGO BERTOLOTTO
DA REDAÇÃO

Croácia, Federação Iugoslava (Sérvia e Montenegro), Macedônia, Eslovênia e Bósnia-Herzegóvina dividem hoje a herança do futebol iugoslavo, que viveu seu ápice na década de 60.
Foi ouro na Olimpíada de 1960 e quarto lugar na Copa de 1962 –ganha pelo Brasil de Garrincha.
Justamente quando surgia uma geração com potencial para superar a de 60, foram deflagrados os conflitos que dividiram o país.
Croácia e Sérvia ficaram com as maiores porções de território e também de jogadores.
Defendem a Croácia os atacantes Boksic (Lazio) e Suker (Sevilla) e os meio-campistas Boban (Milan) e Prosinecki (Oviedo).
Eslovênia e Bósnia formam equipes sem grandes estrelas. Para a Macedônia ficou reservado um único destaque: Darko Pancev, atacante da Internazionale.
Com a migração dos jogadores da antiga Iugoslávia devido às guerras, hoje pode-se formar times completos em vários campeonatos nacionais da Europa.
São 28 atletas na Grécia, 23 em Portugal, 21 em Chipre, 20 na Espanha e 11 na Hungria.
A Iugoslávia foi desclassificada da Copa de 90 pela Argentina (nos pênaltis) nas quartas-de-final.
Já estava classificada para a Eurocopa 92, quando foi retirada da competição por razões políticas.
O último título importante foi conquistado pelo Estrela Vermelha –a Copa dos Campeões e o Mundial Interclubes em 1991.
(RB)

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