São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 1994 |
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Público escolhe o assassino
ARMANDO ANTENORE
A morte da pianista acontece nos primeiros 15 minutos de espetáculo. Rosseti assume, então, as rédeas da história. Para desvendar o crime, tenta reconstituir tudo o que ocorreu sobre o palco naqueles 15 minutos iniciais. Ouve, depois, cada um dos suspeitos. Tanto a reconstituição quanto o interrogatório contam com o auxílio do público, que pode lançar perguntas para os personagens e os policiais. Entre o primeiro e o segundo ato, Rossetti fica no hall do teatro. Questiona os espectadores e lhes pede mais pistas. A escolha do culpado se dá na metade do segundo ato. Com base em tudo o que viu, escutou e indagou durante a peça, o público aponta o criminoso. A votação é aberta: cada espectador diz o nome do personagem que deseja condenar. Como há quatro suspeitos (desde o início, os policiais deixam claro que não cometeram o crime e pedem à platéia que se concentre apenas em Toni, Bárbara, Eduardo e sra. Schubert), o autor escreveu quatro finais para o espetáculo. Todos surpreendentes. Texto Anterior: Peça leva 'Você Decide' para o palco Próximo Texto: O amor divino é um afeto grupal Índice |
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