São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 1994 |
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O amor divino é um afeto grupal
PAULO COELHO
Em menos de um ano apaixonou-se, casou de novo, estudou as técnicas de meditação dos santos, lutou por uma escola para os filhos, fez inimigos, pegou carona debaixo de tempestades de neve, aprendeu a consertar o carro, degelar os encanamentos, esticar o dinheiro da pensão no final do mês, viver do seguro-desemprego, dormir sem calefação, rir sem motivo, chorar de desespero, construir uma capela, fazer reparos na casa, pintar paredes e dar cursos sobre contemplação espiritual. "E terminei entendendo que a vida em oração não significa isolamento" diz. "O amor de Deus é tão grande que precisa ser dividido." Texto Anterior: Público escolhe o assassino Próximo Texto: 'Rio 40 Graus' cria imagem real do Brasil Índice |
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