São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 1994
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CDI, sempre recomendado

DA "AGÊNCIA DINHEIRO VIVO"

Há três fatores de inquietação às empresas: 1) a volta do Fundo Social de Emergência (FSE) à berlinda; 2) o apronto final da MP que instituirá a URV; e 3) o excesso de otimismo dos bancos com as taxas de inflação.
As chances de rejeição do FSE em segundo turno são remotas. Mas se o PPR e parte do PMDB não aceitarem a desvinculação das verbas à educação, adeus URV e FHC. O simples fato de existir a possibilidade de não aprovação do FSE já é suficiente para a manutenção das defesas contra instabilidades erguidas no CDI-Over.
Outra forte razão para a persistência nas táticas defensivas é a atual euforia baixista das previsões inflacionárias. O BC está tendo de se esforçar para suavizar a curva declinante dos juros.
Diante das incertezas, muitas empresas optam pelo FAF, tanto que o seu patrimônio (CR$ 4 trilhões) cresce 3,6% reais este mês. Mas não é a melhor opção de curto prazo. Os fundos de ações carteira livre com feições de renda fixa pagam, sem risco, até 96% do CDI-Over por aplicações de cinco dias.

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