São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 1994
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Fiesp mantém duas incubadoras em São Paulo

CLÁUDIA RIBEIRO MESQUITA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

As incubadoras mantidas pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), uma em Itu e outra no bairro do Brás, em São Paulo, são as únicas a operar no Brasil sem o envolvimento de universidades e centros de pesquisa. O próprio departamento da Fiesp responsável pelas incubadoras mantém técnicos para orientar os empresários participantes de seus programas. Elas se diferenciam também por aceitar qualquer tipo de indústria, sem a exigência de uso intensivo de tecnologia.
"A preocupação é formar empresários e organizar as empresas nos seus primeiros movimentos", afirma Maria Conceição de Souza, 59, coordenadora do projeto de incubadoras da Fiesp. Segundo ela, há mais três incubadoras em fase de implantação –em Pirassununga, Botucatu e Rio Claro.
O funcionamento das incubadoras mistas da Fiesp se assemelha ao das Ietecs públicas. Há prazo de dois anos –com possibilidade de prorrogação– para o desligamento da empresa. Também não são aceitas empresas poluentes, e elas não podem ter produtos concorrentes.
As maiores diferenças entre as incubadoras da Fiesp e as Ietecs estão em dois itens: os empresários entram com a sua matéria-prima e não pagam aluguel. Os gastos com a manutenção do prédio são rateados entre os empresários, que encontram toda a assessoria técnica necessária para a estruturação inicial de suas empresas.
Os técnicos da Fiesp podem ser consultados por telefone, além de fazer visitas 'as instalações das incubadoras. Cursos, seminários e publicações voltadas à formação de empresários completam a lista de serviços prestados pelas incubadoras da Fiesp.

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