São Paulo, segunda-feira, 7 de março de 1994
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PT evita discurso para os pobres

KENNEDY ALENCAR
DA REPORTAGEM LOCAL

A estratégia da campanha petista ao governo do Estado será a de "colar o nome de José Dirceu à candidatura de Lula", segundo o coordenador-geral da campanha, Cândido Vaccarezza. "Para fazer as transformações sociais no país e em São Paulo, precisamos de Lula na Presidência e o Zé Dirceu aqui." O PT quer evitar que o discurso de um "governo voltado para os pobres" estimule a polarização entre direita e esquerda em São Paulo e amedronte a classe média.
O fato de ser um candidato desconhecido é avaliado como positivo por Dirceu. Segundo o PT, o deputado, conhecido por apenas 30% do eleitorado (segundo pesquisa interna), tem potencial para crescimento.
Ele acredita que saiu fortalecido da tentativa de fazê-lo desistir de candidatura em favor de uma aliança com o PSDB. A proposta era de Lula e de membros do PT paulista, que cogitaram de Dirceu abrir mão de ser candidato em favor de Covas –em troca do apoio do PSDB na eleição presidencial. Lula recuou e ficou com Dirceu. (KA)

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