São Paulo, segunda-feira, 7 de março de 1994 |
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Leigh queria ser arrogante como seu personagem
FERNANDA GODOY
Folha - Você parece muito à vontade em um filme inspirado no cinema dos anos 30 e 40. Esse período a atrai de alguma maneira especial? Jennifer Jason Leigh - Quando eu era pequena, costumava ficar tardes na cama da minha mãe assistindo TV e via filmes de Frank Capra, Howard Hawks, George Cuckor. O roteiro de "The Hudsucker Proxy" tem tantas reminiscências daquela época que era o projeto ideal para mim. E eu sou fã dos irmãos Coen. Folha - O que é tão especial nos Coen? Jennifer -Eles têm uma imaginação extraordinária. E é muito fácil trabalhar com eles, os atores se sentem seguros para fazer absurdos. E o roteiro é genial: você rolaria de rir numa leitura comum, sem encenação nem nada. Folha - Seus papéis tendem a ser os mais complicados. Como você os escolhe? Jennifer - Eu gosto de papéis complicados, de explorar territórios desconhecidos. Essa é a graça de ser atriz: poder ser outras pessoas. Veja esse papel em "The Hudsucker Proxy". Eu jamais conseguiria ser forte e dominadora como Amy. É ótimo ser tão arrogante como ela! Folha - Você já tentou levar seus personagens para sua vida? Jennifer -É impossível. Sempre que tenho que aparecer diante de uma platéia como eu mesma é simplesmente aterrorizante. Folha - Que tal foi contracenar com Tim Robbins? Jennifer - Foi ótimo. Ele é incrivelmente engraçado e é muito generoso com a atriz que contracena com ele. Texto Anterior: Newman acha que cinema perdeu humor Próximo Texto: Tim Robbins evita rótulos Índice |
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