São Paulo, domingo, 13 de março de 1994 |
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Fábrica de armas e munições inaugura escola
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
As aulas, ministradas em linguagem acessível, foram assistidas por parentes dos funcionários, fornecedores, clientes, terceirizados e empregados de empresas vizinhas da Amadeo Rossi, situada em São Leopoldo (região metropolitana de Porto Alegre). O coordenador do Programa de Qualidade Total da Rossi, José Carlos Prass, 42, conta que houve fila de pessoas interessadas em fazer o curso de 35 horas, orientado por monitores da empresa. Novas turmas deverão ser atendidas, inclusive por solicitação da prefeitura local. Menos desperdício O Colégio da Qualidade, além de informações básicas sobre qualidade total, apresenta o caso da Amadeo Rossi, que diz ter adotado um programa nessa área por "questão de sobrevivência" e hoje comemora resultados positivos junto aos seus 1.200 funcionários. José Carlos Prass diz que antes da implantação do programa, inspirado na linha japonesa, o desperdício durante o processo de fabricação era de 20%. A média nacional do setor de metalurgia é de 2,57%. Mas a Rossi, atualmente, detém um índice menor que o da média: 2,44%. Exportação A Rossi fabrica 930 revólveres e 230 armas longas por dia. Da produção total, 85% é exportada, principalmente para Europa e Estados Unidos (um mercado que cresceu de 5% em 1989 para 13% em 1993). O programa interno de qualidade abrange todas as áreas e funções da empresa, como, por exemplo, o serviço de atendimento das telefonistas. "A qualidade do produto é uma consequência", diz Prass, que é também o gerente industrial da Rossi. Texto Anterior: Ex-sem-terras têm alta produtividade Próximo Texto: FHC e Lula dividem o Cebrap Índice |
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