São Paulo, domingo, 13 de março de 1994 |
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Paulista perdeu público e violência em 94
ROGÉRIO SIMÕES
Até o último domingo, quando foi jogada a 13ª das 15 rodadas do primeiro turno, a média era de 7.548 pagantes por jogo, segundo a federação. No torneio passado, no mesmo período, a média era de 8.364 pessoas. Segundo a PM, o primeiro turno de 93 teve 674 ocorrências dentro dos estádios da capital. Neste ano, até domingo passado, foram registradas 359. O responsável pelo policiamento durante os jogos, major Gerson Rezende, 43, acredita que a fórmula de pontos corridos deixou o torcedor menos violento. "Não há a expectativa de uma grande decisão, o que deixa o clima menos tenso", afirma. Segundo ele, só aconteceram problemas graves fora do estádio. Valdir Gregório, 46, que há oito anos é gerente de segurança do São Paulo, diz que este campeonato é o mais tranquilo em que já trabalhou. "O número de ocorrências aqui no Morumbi tem sido pequeno, o que é ótimo." O chefe de segurança do Pacaembu, Carlos Ramos da Silva, 30, concorda. "Melhorou muito, não tem a menor comparação com outros campeonatos." O major Rezende diz que a reforma do anel inferior do Morumbi, que deve ficar fechado por pelo menos mais 60 dias, facilitou ainda mais o policiamento por dificultar invasões de campo. O técnico do São Paulo, Telê Santana, teme que a média de público caia ainda mais no segundo turno. "O interesse vai ficar restrito aos que estão na frente", diz. Para o presidente da FPF, Eduardo José Farah, a média foi boa. Segundo ele, a torcida ainda não assimilou totalmente o novo regulamento. "O público paulista está habituado às finais." Texto Anterior: Corinthians é protegido por São Jorge Próximo Texto: Torcidas defendem fórmula Índice |
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