São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 1994 |
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PF indicia japonês ligado a líder yakuza
JOSÉ MASCHIO
Segundo o delegado João Hiray, que preside o inquérito contra Watanabe e Kakui, as moças (que ele não identificou) acusaram os dois japoneses de oferecerem US$ 1.800 para que viajassem para Tóquio, capital japonesa. No Japão, elas iriam trabalhar, de acordo com Watanabe, servindo cafezinho em uma pavimentadora. Em depoimento à Polícia Federal, com a ajuda de um intérprete, os dois negaram que as moças iriam trabalhar como prostitutas no Japão. Eles foram indiciados com base no artigo 206 do Código Penal. Segundo o delegado Hiray, Watanabe afirmou estar no Brasil há pouco mais de um ano e disse que trabalha contratando mão-de-obra para a empresa Fera Recrutamento. À PF, ele afirmou que a empresa tem sede em Tóquio. Segundo a PF, a Fera Recrutamento é uma empresa do bairro da Liberdade, em São Paulo. Kakui estava há uma semana no Brasil e afirmou "estar de férias". O delegado disse que nenhum dos dois tinha tatuagens no corpo ou mutilação nos dedos. Os dois foram liberados pelo delegado anteontem, após o depoimento. Texto Anterior: A criança e o direito Próximo Texto: Faxineira é acusada de vender cocaína Índice |
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