São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 1994 |
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EUA recebem decisão da empresa com preocupação
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A decisão não é encarada como problema. Outras companhias fizeram o mesmo em situações de dificuldades. Há quem elogie a transparência com o consumidor. O ponto que levanta preocupações é saber se a Varig está seguindo um planejamento rigoroso e adotando outras medidas saneadoras que lhe permitam sair da fase de prejuízos que já dura três anos e meio. Outra questão é como os passageiros vão reagir à notícia. Especialistas em marketing condenaram a decisão de se divulgar a informação numa segunda-feira. O conselho clássico para situações desse tipo é de se esperar o fim-de-semana para o mercado absorver o anúncio e para a notícia ter seu impacto reduzido. O embaixador do Brasil em Washington, Paulo Tarso Flecha de Lima, disse apenas que "o tratamento que a Varig deu tem precedentes de outras empresas, que buscaram da mesma forma se ajustar a um mercado cambiante". A Boeing e a McDonald Douglas, construtoras dos aparelhos utilizados pela Varig, e o Bankers Trust, agente financeiro que serviu de intermediário para a maior parte dos contratos de "leasing" da empresa, se recusaram oficialmente a comentar a decisão.(CELS) Texto Anterior: Cresce verba destinada ao meio jornal Próximo Texto: Thompson conquista conta de sorvetes Nestlé Índice |
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