São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 1994
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G-7 não acha saída para o desemprego

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

A reunião dos ministros econômicos dos sete países mais industrializados do mundo sobre o problema do desemprego terminou ontem em Detroit, Meio-Oeste dos EUA. Os dois únicos pontos sobre os quais houve consenso: a questão é séria e vai estar na pauta na conferência de cúpula do Grupo dos Sete em Nápoles, Itália, no próximo mês de julho.
Fora isso, nenhuma concordância. O secretário do Tesouro dos EUA, Lloyd Bentsen, encerrou o encontro com discurso otimista, a exemplo do que havia feito o presidente Bill Clinton na abertura. Seus colegas da Europa, do Japão e do Canadá também falaram na necessidade de aumentar a atividade econômica mundial para combater o desemprego.
Mas como atingir o objetivo que todos dizem desejar é tarefa muito mais difícil. Há cerca de 30 milhões de pessoas desempregadas nesses sete países. Elas constituem problema político para todos os chefes de governo dessas nações. Por isso, eles dão prioridade ao tema sem, no entanto, conseguirem chegar a um acordo. (CELS)

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