São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 1994 |
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Números mostram queda da equipe Palmeirenses erram mais passes MARCELO DAMATO
A queda mais importante está na porcentagem de erros de passes. Com o São Paulo de Telê Santana, o estilo do Palmeiras de Luxemburgo é de um time que joga em conjunto e portanto depende do acerto na troca de passes. No Paulista de 93, o Palmeiras errou, segundo o Datafolha, 17% dos seus passes. Neste campeonato, a média é de 19%. Contra a Portuguesa, no dia 12 de fevereiro passado, o índice foi de apenas 12%. Subiu para 17% contra o São Paulo (27 de fevereiro) e para 25% contra o Corinthians (13 de março). Em valores absolutos, o número de passes errados explodiu de 34, contra a Portuguesa, para 86, na derrota de domingo. Na mesma sequência de jogos, o número de bolas perdidas (quando um jogador, com a bola dominada, é desarmado pelo adversário) subiu de 28 para 39, um aumento de 40%. Aliado ao número de passes errados, esse resultado mostra que o Palmeiras está perdendo jogo de conjunto e insistindo mais em jogadas individuais. Como consequência, o time tem que marcar mais. O número de desarmes subiu de 82 (70% completos) para 161 (61% completos), diante do Corinthians. Os números apóiam, em parte, a afirmação de Luxemburgo de que o Palmeiras foi melhor contra o Corinthians do que contra o São Paulo. No primeiro desses clássicos houve apenas duas finalizações corretas (um gol), num total de 11. No último, os palmeirenses acertaram oito chutes e cabeçadas (nenhum gol) e também erraram nove. Por outro lado, a porcentagem de erros de lançamentos subiu de 33% para 67% e o número de escanteios conquistados caiu de cinco para um.(MD) Texto Anterior: Luxemburgo muda o Palmeiras Próximo Texto: Alcindo garante a vitória do Kashima; Graf e Pete Sampras vencem nos EUA; Australiana bate recorde em Brisbane; Farah não aparece para depor na PF; Paula deve acertar com Unimep hoje; Liga masculina pode ter semifinalista hoje; Mamede é reeleito na Confederação Índice |
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