São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 1994 |
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Ilha de Santorini desafia a gravidade
MANUEL DIRCEU MARTINS
As muretinhas que margeiam as fileiras de casas se sustentam a 200, às vezes, 300 metros de altura tendo à frente apenas o mar e a figura negra das ilhas-irmãs Thirasia, Kameni e Aspronisi. É de subir e descer os degraus das encostas, ou de passear pelas vielas, que se faz a vida em Fira. A parte mais jovem do arquipélago tem menos de 300 anos. A coroa vulcânica da qual Santorini faz parte situa-se em uma região de recentes inquietações submarinas. A parte mais jovem dela, Nea Kameni, aflorou somente em 1708, através de atividades vulcânicas que duraram até 1711. Na ponta meridional da ilha, encontram-se as ruínas de Akrotiri, cidade que permaneceu sob a lava e cinzas vulcânicas por mais de 3.500 anos. Somente em 1967 ela foi descoberta. Acredita-se que a população de Akrotiri tenha tido tempo suficiente para escapar da catástrofe, ocorrida por volta de 1.500 a.C. Isto explicaria a inexistência de esqueletos humanos e peças metálicas –muito valiosas na época– nas ruínas. A praia mais movimentada do verão é Perissa Beach, a mais espaçosa da ilha, na margem oposta a Fira. A atmosfera descontraída do lugar atrai turistas de todas classes e nacionalidades. As opções de restaurantes e barzinhos são muitas. O aluguel de motos ou bicicleta é uma alternativa para quem quer percorrer livremente os 78 quilômetros quadrados da ilha. (Manoel Dirceu Martins) Texto Anterior: História e mito preservam a fama de Creta Próximo Texto: Livro ensina 'baianês' Índice |
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