São Paulo, quarta-feira, 30 de março de 1994 |
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Romantismo é dominante
LUÍS ANTÔNIO GIRON
Não há, porém, novidade alguma nos dois tipos de programa. Não deixa de ser pitoresco ouvir no Ibirapuera, por exemplo, três peças do balé "Quebra-Nozes", de Tchaikóvski, ou "Príncipe Igor", de Borodin. Em Ipanema, uma rapsódia húngara de Ferenc Liszt ou a abertura da opereta "O Morcego", de Johann Strauss Filho. São todas obras mais sovadas que os sucessos de Madonna e muito aquém das possibilidades interpretativas da orquestra. Para convencer o público brasileiro de que é uma das melhores do mundo, a OFSP deveria ter sido solicitada a apresentar um programa mais ambicioso. De qualquer maneira, é preciso que uma "Bilboard" passe a fazer um censo real das orquestras para que ninguém se sinta logrado. (LAG) Texto Anterior: "Qiu Ju" supera a armadilha das aparências Próximo Texto: Iuri Temirkanov acha que reger é utopia Índice |
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