São Paulo, quinta-feira, 7 de abril de 1994 |
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Hospital sabia do perigo
SÍLVIA QUEVEDO
O Corpo de Bombeiros alertara sobre a falta de sistema de detecção de incêndio, falta de sistema hidráulico, de sinalização de saída, de saída de emergência, de pessoal treinado, de rotas de fuga mais protegidas e até de corrimão em escadas. "Eles se preocuparam com equipamentos computadorizados, mas não houve preocupação com a prevenção de incêndios", disse Barros. O superintendente do hospital, Armando Taranto Júnior, admitiu que a segurança não era total. "Não tínhamos uma segurança exemplar, mas ela era suficiente para permitir o alvará de licença dos bombeiros", afirmou. Segundo ele, o alvará foi queimado, com tudo o que se perdeu. Taranto não soube dizer se os parentes das vítimas poderão pedir alguma indenização. "Não sei se cabe. O governo do Estado já considerou que houve catástrofe, como numa enchente", disse Taranto. Até as 17h30 de ontem, a Polícia Militar não informou se havia liberado ou não o funcionamento do hospital, fora das normas técnicas. Segundo a secretária de Barros, Roseane, à tarde ele participou de uma reunião para discutir sobre o incêndio e não deu retorno, depois que o encontro terminou.(Sílvia Quevedo) Texto Anterior: "Não me lembrei de nada, nem de rezar" Próximo Texto: Candidatos a reitor da Unicamp não arriscam palpite sobre vencedor Índice |
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