São Paulo, quinta-feira, 7 de abril de 1994
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Associações de pais vão à Justiça contra mensalidades em URV

DA REPORTAGEM LOCAL

Duas associações que reúnem pais de alunos de escolas particulares de São Paulo vão entrar na Justiça contra a conversão das mensalidades em URV.
Elas receberam reclamações sobre mais de cem escolas que fizeram a conversão sem negociar com os pais, como determina a MP.
A Apaesp (Associação de Pais e Alunos do Estado de São Paulo) e a Associação Intermunicipal de Pais e Alunos divergem quanto à atitude que os pais devem tomar.
Para a Associação Intermunicipal, grupos de pais devem entrar na Justiça e pagar a mensalidade em juízo, pelo valor sem correção.
A associação cobra CR$ 3.500,00 para dar entrada nos papéis. Os documentos necessários são cópias dos carnês a partir de novembro e circulares das escolas informando sobre os reajustes.
Já a Apaesp vai entrar ela própria com ação contra os colégios. Ela recomenda que os pais paguem as mensalidades, para que os alunos não fiquem sujeitos às penas decorrentes da inadimplência.
É preciso apenas protocolar na secretaria uma declaração de que o pagamento não significa aceitação do reajuste feito pela escola.
O Sieeesp (sindicato das escolas particulares de São Paulo) afirma que a conversão pela média dos meses de novembro a fevereiro foi decidida em assembléia com os donos e mantenedores de escolas.
O sindicato diz que a conversão não é onerosa porque segue os mesmos critérios adotados para os salários. Segundo as associações, nesses meses ocorre o pico das mensalidades porque em janeiro as escolas definem um preço a seu critério, que é reajustado todo mês.

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