São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 1994 |
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Procuradoria estuda inquérito contra Vieira
FELIPE FARIAS
Despacho nesse sentido foi encaminhado ontem ao "Diário Oficial", para ser publicado hoje. O pedido é resultado de uma sindicância preliminar feita pelo corregedor da Procuradoria Geral. A sindicância apurou que a situação funcional de Vieira dentro da Procuradoria é irregular, pois não têm comparecido ao trabalho. Segundo o corregedor Edvilson Ferreira Neri, ele deixou de receber seu salário em abril de 1993. Cláudio Vieira não está enquadrado em nenhuma das cinco situações em que se justificaria o não-comparecimento ao trabalho: licença sem vencimento, licença médica, licença-prêmio, férias ou estar à disposição de outro órgão. O corregedor diz que esta última era a situação de Vieira durante a gestão Collor. Segundo ele, desde seu afastamento do cargo, Vieira deveria ter voltado ao emprego. O resultado da sindicância será encaminhado, junto com o pedido de inquérito, ao Conselho Superior da Advocacia Geral do Estado. Se acatado, o órgão vai convocar Vieira para voltar ao trabalho. A chegada do pedido ao conselho não é garantia de que o procurador receba alguma sanção. Seu presidente é Eraldo Bulhões, irmão do governador Geraldo Bulhões (PSC), aliado de Collor. Há mais de dois anos Cláudio Vieira mudou-se para Brasília, com a mulher e os dois filhos. A Folha tentou contato com um número de telefone em seu nome, mas ninguém atendeu. Texto Anterior: Anunciante prioriza veículos competentes Próximo Texto: Papa-Tudo deve US$ 4,8 mi aos Correios Índice |
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