São Paulo, quarta-feira, 4 de maio de 1994 |
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Lula reage às críticas ao programa do PT CARLOS EDUARDO ALVES CARLOS EDUARDO ALVES; CLÁUDIA TREVISAN
Na véspera, FHC classificara de "vazio" o programa de governo do petista. "Ele não poderia falar de um programa que nem foi para a gráfica ainda", respondeu Lula. O candidato petista à Presidência da República ironizou a queda de uma mesa na cerimônia que selou a aliança entre tucanos e o PFL, anteontem. "Com o Inocêncio de Oliveira e o Bornhausen lá, só faltou o Fiuza. A mesa caiu porque o ar estava carregado", provocou. Lula gravou ontem uma entrevista ao programa "Jô Soares, Onze e Meia', do SBT. Disse que a estatização não é um dogma para ele. Antes, o candidato do PT almoçou com 36 empresários do movimento Ação Coordenada Empresarial. A organização reúne 30 entidades de diferentes setores empresariais. "O encontro foi positivo e tranquilizador", disse o presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Sérgio Magalhães, organizador do almoço. "Eu e os empresários evoluímos", declarou Lula. Magalhães disse que os principais pontos econômicos do programa do PT que preocupam os empresários são dívida externa e privatização. Mas nem todos os empresários saíram satisfeitos. Segundo o vice-presidente do Sindimaq, Mario Bernardini, as propostas do PT são "generalistas". Para o presidente da Associação Brasileira de Bancos Comerciais, Antonio Hermann Dias Menezes de Azevedo, "há um grande respeito, mas nós divergimos em questões como dívida externa, sistema financeiro e privatização". O petista recebeu ontem uma carta de Steve Stabler, presidente da produtora norte-americana de cinema Motion Picture Corporation of America. Stabler quer fazer um filme sobre a vida de Lula. Texto Anterior: Brizola quer Júnia Marise em sua chapa Próximo Texto: Lula aplaude `Lamarca', o filme Índice |
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