São Paulo, quarta-feira, 4 de maio de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Avião traz hoje corpo de Senna ao Brasil
FLAVIO GOMES
Cerca de 2.000 mil pessoas se aglomeravam diante dos portões para ver o carro que levou o piloto. Os fãs aplaudiram a passagem do Mercedes e jogaram flores sobre o carro, escoltado por um veículo dos "carabinieri". O consulado brasileiro em Milão agiu junto à Justiça local para a liberação do corpo. Todos os documentos foram expedidos, segundo os diplomatas, "com a maior boa vontade por parte dos italianos". Os documentos necessários são o atestado de óbito (emitido pelo hospital), a autorização para transporte do corpo, o laudo preliminar do IML com a "causa mortis" e o passaporte mortuário. Às 18h o carro fúnebre chegou ao aeroporto de Bolonha, onde já estava pronto para decolar um bimotor da Força Aérea Italiana. A decolagem aconteceu às 18h18 rumo a Paris. De novo uma multidão, no terraço do aeroporto, aplaudiu o piloto. Acompanhavam o corpo o locutor Galvão Bueno, da TV Globo, a assessora de imprensa de Ayrton, Beatris Assumpção, e Celso Lemos, da Senna Licensing. Em Paris, o corpo de Senna foi transferido para um Boeing MD-11 da Varig, que deixou o aeroporto internacional Charles De Gaulle às 23h20 locais rumo ao Brasil, no vôo RG723. (FG) Texto Anterior: Senna não teve tempo de reação Próximo Texto: Schumacher pede discussão sobre regras de segurança Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |