São Paulo, quarta-feira, 4 de maio de 1994 |
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Só o diretor paralisa a prova
FLAVIO GOMES
No caso do GP de San Marino, esse diretor era o belga Roland Bruynseraede. Ele é também o responsável, na FIA, pela segurança dos autódromos que realizam provas da F-1. O diretor de prova fica em contato permanente, por rádio, com os comissários de pista. É informado sobre o que acontece ao longo da pista. Quando ocorre um acidente fora de sua visão, ele é avisado pelo rádio da gravidade da batida e das condições da pista. O diretor, então, a seu critério, ordena ou não a paralisação do treino ou da corrida. Isso é informado aos pilotos através do acionamento de bandeiras vermelhas. Essa bandeira foi acionada domingo no instante do acidente de Senna. Na batida entre Pedro Lamy e J.J. Lehto, na largada, Bruynseraede preferiu colocar na pista o "safety-car" (carro de segurança), que mantém os carros em movimento enquanto a pista é limpa. Texto Anterior: Dirigentes omitiram morte de Ratzenberger Próximo Texto: Dirigentes são investigados Índice |
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