São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994 |
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Exército ocupa a ponte da Amizade no Paraná
JOSÉ MASCHIO
Os soldados estavam armados de fuzis e metralhadoras. Não houve incidentes até o início da noite de ontem por causa da ocupação. Comandados pelo tenente coronel Ronaldo do Vale Brito, os soldados do Exército retiraram da ponte os policiais federais que faziam operação padrão no local. A ocupação da ponte foi rápida. Em menos de 20 minutos o Exército estava nos postos estratégicos da fronteira com o Paraguai. Os agentes federais, em assembléia realizada no final da tarde de ontem, decidiram abandonar os postos da Ponte Tancredo Neves (divisa com a Argentina) e do Aeroporto Internacional de Foz. Além disso, os agentes deixaram também os serviços de custódia de presos e emissão de passaportes. Existem 16 presos na ala de Custódia da PF em Foz. Segundo José Vanderlei Correia Simão, delegado da Federação Nacional dos Policiais Federais, a decisão de "abandonar os postos" se deu porque a intervenção do Exército "agrediu os agentes". Manaus O porto de Manaus (AM) está há dois dias ocupado por soldados da Marinha que, segundo a Capitania dos Portos, estão realizando exercícios de "simulação de greve dos serviços portuários e atividades correlatas". O porto está funcionando normalmente. O comandante da Capitania dos Portos do Amazonas, capitão-de-mar-e-guerra Marcos Martins Torres, afirmou que a operação não tem relação com a greve dos policiais federais. A greve dos policiais federais em Minas Gerais, segundo o sindicato da categoria, está deixando de apreender por semana cerca de US$ 100 mil em contrabando. Colaborou a Agência Folha em Manaus e em Belo Horizonte Texto Anterior: Itamar quer acabar com PF e criar Polícia Judiciária Próximo Texto: Delegado citado na lista tem bens sequestrados Índice |
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