São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994 |
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Fracassa a terceira tentativa de venda e Lloyd deve ser liquidado
EDNA DANTAS
O único grupo credenciado para disputar o leilão de sobras, o consórcio Lea-Libra, não comprou o total de lotes ofertado. A empresa dever ser liquidada –com venda de seu patrimônio e posterior extinção. A decisão final sair na segunda-feira, em reunião da comissão de privatização. Há 43 dias, em uma primeira tentativa de privatização da companhia, o presidente da comissão, André Franco Montoro Filho, avaliou que a liquidação significaria um prejuízo adicional para o governo de US$ 80 milhões. Para tentar vender o Lloyd, o Tesouro assumiu dívida de US$ 167 milhões com o Fundo de Marinha Mercante e deu aval na negociação com o banco alemão KFW –um total de US$ 32 milhões. O eventual comprador da empresa, ainda sim, teria que arcar com US$ 130 milhões, sendo a metade de dívidas trabalhistas. Na segunda tentativa de venda, anteontem, houve confusão entre o leiloeiro Danilo Ferreira e operadores da corretora Bozano, Simonsen sobre o número de lotes. As empresas interessadas em tentaram um empréstimo de US$ 15 milhões junto ao Banco do Brasil para viabilizar a compra. Estas negociações também fracassaram. Texto Anterior: Investidores vão ao dólar e deságio cai Próximo Texto: Peregrinação de Ricupero para divulgar plano começa em BH Índice |
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