São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994 |
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Estudo sugere carga horária escolar maior
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Segundo o estudo, o estudante norte-americano gasta apenas três horas por dia aprendendo as disciplinas básicas (línguas, matemática, ciência, história, geografia, artes e educação cívica). Isso equivale à metade do tempo que o estudante médio na Alemanha e no Japão gasta com os mesmos assuntos. Além disso, o ano escolar de 180 dias é menor do que os de alemães e japoneses. A comissão foi instituída em 1990 pelo governo de George Bush, depois que foram divulgados estudos comparativos de desempenho escolar dos principais países do mundo e todos mostravam os EUA nos últimos lugares. Se as medidas recomendadas forem adotadas pela administração Clinton, o ensino nos EUA sofrerá uma transformação radical até o final da década. O tempo agora alocado para diversas disciplinas não-acadêmicas (educação sexual, instrução sobre como evitar Aids, aconselhamento sobre como lidar com drogas) vai ser eliminado do dia escolar obrigatório. As crianças que quiserem poderão ter esse tipo de ensinamento depois do horário normal de aulas. As aulas das disciplinas principais também passarão a ser mais longas: de 50 para 60 minutos. O número de dias letivos passará dos atuais 180 para pelo menos 205, como já ocorre em diversas escolas particulares nos EUA mesmo. Um dos problemas com o estudo é que a maioria de suas recomendações implica aumento de despesas num período da administração em que o combate ao déficit público é uma das principais palavras de ordem. Texto Anterior: Reitor mantém a proposta de reajuste Próximo Texto: Movimento pede US$ 6,1 tri para indenizar descendente de escravo Índice |
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