São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994
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GPs já mataram 5 austríacos

DO BANCO DE DADOS

Nos últimos 30 anos, cinco pilotos austríacos morreram e dois ficaram gravemente feridos nas pistas, a maioria na Fórmula 1, sem contar Karl Wendlinger.
No dia 30 de abril, Roland Ratzenberger morreu no segundo dia de treino em Imola.
Ele estava a 314 km/h quando seu carro bateu no muro da curva Villeneuve, a segunda depois da linha de chegada.
Ratzenberger, 31, havia disputado apenas um GP de F-1, o do Pacífico, em Aida (Japão), no dia 17. Começara sua carreira de piloto em 83, na F-Ford 1.600 inglesa.
Helmut Koinigg também só completou uma prova na F-1. No seu segundo GP, em Watkins Glenn (EUA) bateu seu Surtees no guard-rail e morreu aos 25 anos.
Em 1970, Jochen Rindt liderava o Mundial. No dia 5 de setembro, no GP da Itália, em Monza, perdeu uma das rodas na curva Parabólica. O carro voou por cima da cerca e capotou quatro vezes.
Foi levado para o hospital Niguarda, de Milão, onde morreu. A vitória de seu colega de equipe Emerson Fittipaldi, nos EUA, garantiu-lhe o título mundial.
Jo Gartner, nas 24 Horas de Le Mans, em 86, e Marcus Hattinger morreram nas pistas, fora da F-1.
Dois pilotos sobreviveram a acidentes. Num deles, Helmut Marko perdeu um olho.
O outro, envolvendo Niki Lauda, virou quase um mito. Lauda liderava o Mundial de 76 quando sua Ferrari bateu no guard-rail da pista de Nurburgring, Alemanha. O carro se incendiou. Lauda ficou mais de um minuto preso nas chamas pelo cinto de segurança. Sobreviveu, mas teve queimaduras graves nas mãos e no rosto.

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