São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994
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Em cima do muro; Drogas; Deus; Privatização; Repartir o bolo; FMI; Previsão; Esqueçam tudo

18 DE AGOSTO DE 1984

Em cima do muro
"Se queremos as diretas, vamos nos preparar para as indiretas."

"Pode resolver ou pode não resolver. A eleição depende de várias outras condições."
(5 de setembro de 1983, ao responder a pergunta: "A eleição direta para presidente resolve os problemas nacionais?")

"Que resposta você queria? Corinthians, claro. Mas já fui sócio do Palmeiras. Fora de São Paulo, torço para o Santos. E se a Portuguesa ganhar, não fico triste."
(15 de agosto de 1985, ao responder sobre qual era o seu time de futebol predileto)

"Não sou a favor nem contra a paralisação dos bancários."
(12 de setembro de 1985, ao dizer sua opinião sobre uma greve que os bancários haviam iniciado no dia anterior).

Drogas
"Nos Estados Unidos, minhas primas começaram a fumar maconha num restaurante. Dei uma tragada e achei horrível. Dizer que maconha é muito grave, como fazem a esquerda e a direita puritanas, é exagero."
(Setembro de 1984)

Deus
"Eu respeito a religião do povo e, na medida que respeito a religião do povo, as várias religiões do povo, automaticamente estou abrindo uma chance para a crença em Deus."
(no debate com os prefeituráveis em 10 de novembro de 1985, ao responder a seguinte pergunta do jornalista Boris Casoy: "Senador, o sr. acredita em Deus?")

Privatização
"No Brasil, é ilusão pensar em resolver a educação, a saúde e a previdência privatizando, com essa massa de carentes. O Chile pode pensar nisso, o Brasil não. Digo isso porque não sou estatizante, sou realista."
(20 de maio de 1992)

Repartir o bolo
"É preciso entender que não é hora de se pedir a distribuição de renda simplemente porque não existe mais renda para distribuir."
(4 de julho de 1983)

FMI
"O país está no ponto de uma ruptura social, o que só pode ser evitado com o rompimento das negociações com o FMI. Esta é uma exigência do PMDB, assim como a eleição do próximo presidente pelo povo."
(16 de junho de 1983)

Previsão
"Vice nunca assume no Brasil. Pelo menos, é a tradição brasileira."
(20 de novembro de 1984, ao responder à pergunta: "Seis anos de mandato para Tancredo seriam dois anos para Sarney?")

"Eu venci a eleição de São Paulo."
(5 de novembro de 1985, dez dias antes de perder a eleição para a Prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros)

Esqueçam tudo
"Esqueçam o que escrevemos no passado, porque o mundo mudou e a realidade hojé é outra."
(5 de julho de 1993: o ministro deu essa declaração ao sair de um almoço com empresários no restaurante Rubayat, em São Paulo)

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