São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994
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Fique longe do crédito em TR

DA "AGÊNCIA DINHEIRO VIVO"

A disputa entre as instituições –que querem ampliar a base de crédito para escapar do contingenciamento previsto para a fase do real– está reduzindo as taxas do crédito em URV. É a melhor opção para as empresas, mas os bancos não emprestam por mais de 30 dias.
Os juros estão entre 2,6% e 2,7% ao mês, mais a variação da URV. As taxas podem subir com a expetativa de alta do juro em junho.
É melhor evitar as linhas em TR, com prazos de 90 a 180 dias. Os juros estão em 30% ao ano ou 2,21% ao mês. Como a TR fica cerca de 1,1% acima da URV, o custo passa para 3,33%.
Com a alta do ganho real, em junho, a TR vai subir, mesmo balizada pelo CDI. Estima-se que o ganho real do CDI chegue a 4% ao mês que vem. Assim, o crédito de 30 dias em CDI é ruim.
As sobras de caixa devem ir para os fundos de commodities DI. O dinheiro será remunerado por fatia expressiva do CDI –cujo juro real poderá ir de 2,95% em maio para a faixa entre 3,5% e 4% em junho– e já estará disponível em 1º de julho.

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