São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994
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Gerhard Berger explica comemoração em Imola

CLÓVIS ROSSI: ANDRÉ LAHOZ
DOS ENVIADOS ESPECIAIS A MÔNACO

O piloto austríaco Gerhard Berger fez questão de explicar ontem o motivo pelo qual houve uma festa, embora contida, no pódio do GP de San Marino, em Imola, mesmo tendo morrido Ayrton Senna.
Berger disse que os pilotos careciam de informações sobre a seriedade do estado de saúde do brasileiro, no momento em que terminou a corrida e eles subiram ao pódio.
Os pilotos sabiam que houvera um acidente grave, como é óbvio, até porque a corrida foi interrompida e depois reiniciada. Mas não sabiam quão grave era a situação de Ayrton Senna.
"Essa é a razão pela qual os pilotos não seguiram, no pódio, o comportamento que muitos poderiam esperar", disse Berger, que se transformou no líder dos pilotos.
Estavam no pódio o ganhador de Imola, o alemão Michael Schumacher, o italiano Nicola Larini (substituto do francês Jean Alesi na Ferrari) e o finlandês Mika Hakkinen.
Dois deles (Schumacher e Hakkinen) estavam ao lado de Berger, ao dar a explicação, por terem sido os dois primeiros colocados na prova final de classificação para o GP de Mônaco. Berger foi o terceiro.
Desde sexta-feira, ele é um dos quatro porta-vozes da recriada GPDA (Associação dos Pilotos de Grande Prêmio). Os outros são o brasileiro Christian Fittipaldi, o alemão Michael Schumacher e o tricampeão austríaco Niki Lauda, que já se afastou das pistas de Fórmula 1.
(CR e ALz).

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