São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994 |
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Tempra 95 fica mais ágil e confortável
RICARDO CARVALHO COUTO
O uso do sistema fez o motor subir de 99 cv par a 105 cv. O aumento de potência resultou em maior agilidade e deu mais torque (força) em baixas rotações. A velocidade final passou de 180 km/h (versão com carburador) par 190 km/h, segundo a fábrica. O motor, agora, tem funcionamento mais uniforme e equilibrado em qualquer rotação. Com a injeção, ele ficou mais elástico e eficiente. A recalibragem da suspensão deixou o carro mais macio, sem prejudicar a estabilidade. Resumindo: o Tempra ficou mais gostoso de ser dirigido. O acabamento também evoluiu; o interior está mais moderno. Por fora, má notícia: o carro perdeu rodas de alumínio e ganhou rodas de aço com calotas envolventes. Os pneus mais finos não prejudicaram estabilidade nem freadas. O volante, com novo desenho, tem boa empunhadura, mas cansa as mãos em viagens mais longas. A alavanca que regula sua altura, posicionada embaixo no painel, tem acesso difícil. Os bancos –mais largos, macios e anatômicos –encobrem a visão dos comandos (de vidros e espelhos) no console central. Esses detalhes são compensados pelos novos comando e painel –mais funcionais e bonitos. A segurança aumentou com a adoção de barras de proteção nas portas contra colisão lateral. Custando cerca de 23 mil URVs, faixa do Monza GLS 2.0 4p, o Tempra oferece agora melhor relação custo/benefício. Texto Anterior: Escolha do pneu certo dá segurança e mais economia Próximo Texto: Kahena tem boa estabilidade na estrada Índice |
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