São Paulo, sábado, 28 de maio de 1994 |
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Bancos recebem o real em 13 de junho
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Os bancos começam a receber as cédulas e moedas do real no dia 13 de junho. As instituições arcarão com os custos do transporte e distribuição do real.As condições estão acertadas entre o Branco Central e a Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos). O BC confirmou ontem que os bancos funcionarão exclusivamente para a troca da moeda nos dias 1º,2 e 3 de junho, conforme a Folha noticiou ontem. Nos dias 1º e 2, sexta-feira e sábado, os bancos abrirão em horário normal. O BC ainda está definindo o horário no domingo. Na segunda seguinte, o dia 4 ao dia 8, os bancos ficarão abertos até uma hora após o expediente normal, apenas dez delegacias regionais do Banco Central e em agências do Banco do Brasil encarregadas de entregar o real aos demais bancos. A distribuição acontecerá até o final do mês, partindo das capitais para o interior do país. Cada banco buscará no BC ou no BB o volume de dinheiro compatível com suas operações. O dinheiro retirado será debitado das contas que os bancos mantêm junto ao BC. Esse procedimento é adotado hoje para a distribuição de cruzeiros reais, obviamente em menores proporções. Campanha Os correios vão entregar folhetos explicativos do Plano Real em 15 milhões de residências. O objetivo do governo é que sejam lidos por 50 milhões de pessoas. O chefe de gabinete do Ministério da Fazenda, Sérgio Amaral, disse ontem que os folhetos devem começar a ser enviados por volta do dia 15 de junho. A medida faz parte da estratégia de divulgação do plano de estabilização econômica. Vão ser distribuidas cartilhas em agências de bancos oficiais e privados. Além dos folhetos, novos comerciais sobre o real e o programa econômico devem começar a serem veiculados nas redes de televisão e nos rádios também em junho. A campanha será paga com recursos do Funcheque -fundo formado pelas multas aplicadas sobre os cheques sem fundos. O Conselho Monetário Nacional autorizou gastos de até US$ 12 milhões. Amaral anunciou ontem que a jornalista Maria Clara R. M. do Prado, ex-editora do jornal "Gazeta Mercantil" em Brasília, foi contratada como assessora especial do Ministério da Fazenda. Ela vai coordenar a campanha de divulgação , que envolve Ministério da Fazenda, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Central e entidades privadas. Texto Anterior: Caderneta ganha atrativos Próximo Texto: CEF deve fechar 162 agências deficitárias Índice |
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