São Paulo, sábado, 28 de maio de 1994 |
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Jogadores ignoram algumas marcações da arbitragem
FÁBIO SORMANI
No Brasil, infelizmente, não é apenas a grande parte dos torcedores que desconhece as regras, mas também a maioria dos jogadores. Em uma Copa do Mundo isso pode ser fatal. Veja o exemplo: no jogo Corinthians x Vitória, o árbitro Márcio Rezende de Freitas anotou uma falta em tiro livre indireto contra o Corinthians. O goleiro Ronaldo não prestou atenção no árbitro, que estava com o braço levantado (como determina a regra 13), indicando falta em dois lances. Ou seja: o gol só vale se a bola tocar em algum jogador. Ao não olhar para o árbitro, Ronaldo, vendo que a bola vinha em sua direção, tentou a defesa, tocando na bola. Se não tivesse feito isso, o gol não valeria. A regra 14, que fala sobre o pênalti, é bem menos confusa. Mas fique atento também: quando da cobrança de um penal, o goleiro não pode se mexer antes de o jogador bater na bola. É muito comum, no entanto, o goleiro se adiantar antes que o cobrador bata o pênalti. Com isso, ele diminui o ângulo do adversário e facilita a defesa. Outra infração à regra: ninguém pode invadir a grande área até que o pênalti seja batido. Caso isso aconteça, a cobrança deve ser repetida se a bola entrou e o jogador que invadiu for do time que tinha o penal a seu favor; ou se o goleiro defender e o jogador que invadiu for do time penalizado. Texto Anterior: Um homem se arrasta Próximo Texto: 13 Índice |
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