São Paulo, segunda-feira, 6 de junho de 1994
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Peso cai; Argentina sobe; Bebê a bordo; Má gestão; Drama social; No automático; Em aceleração; Menos Estado

Peso cai
Se as pressões pré-eleitorais forçarem uma desvalorização do peso, a Argentina estará em melhor posição para consolidar as reformas, tímidas até agora, para criar um setor exportador dinâmico, diz David Lubin, economista do grupo inglês HSBC Holdings.

Argentina sobe
Para Lubin, embora a perspectiva para o peso argentino seja nebulosa, a da Argentina é boa. "As reformas econômicas geraram investimentos e ganhos de produtividade, e a inflação baixa garante um panorama macroeconômico estável", diz.

Bebê a bordo
A KLM enfrenta inesperada escassez de pessoal a bordo. O número de aeromoças grávidas aumentou 31% este ano, de 210 para 275, diz o "Financial Times".

Má gestão
O prolongamento do Fundo Social de Emergência para 1995 poderá adiar a necessária revisão das atuais formas emergenciais de gestão das políticas sociais, segundo estudo do Instituto de Economia do Setor Público.

Drama social
O estudo de André Cezar Medici e Rosa Maria Marques conclui que é necessário discutir reformas estruturais que venham a reverter, no médio e longo prazos, a condição dramática da questão social no Brasil.

No automático
O economista Flavio Castelo Branco, da CNI, avisa que a indústria vai aumentar a produção tão logo haja sinais de aquecimento de consumo. "Só que isso não se faz instantaneamente", adverte.

Em aceleração
A CNI já considera que alguns preços vão pressionar depois do real, como nos setores em que a procura cresce muito e não houver como produzir mais logo.

Menos Estado
Em visita ao Brasil, o futurólogo norte-americano Alvin Toffler defendeu a quebra do monopólio das telecomunicações em nome do desenvolvimento tecnológico.
Cita o exemplo dos EUA, onde houve avanço da tecnologia e barateamento dos serviços com o fim do monopólio da AT&T.

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