São Paulo, quarta-feira, 8 de junho de 1994 |
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Prefeitos criticam conversão em URV
DA REPORTAGEM LOCAL A proposta do governo federal em converter as tarifas de ônibus em URV pela média dos últimos quatro meses está sendo criticada pelas prefeituras.A conversão da tarifa foi determinada em portaria do Ministério da Fazenda publicada anteontem no "Diário Oficial da União". Os municípios não são obrigados a adotar o critério, uma vez que são responsáveis pelos preços dos serviços públicos. Secretários de Transportes ouvidos ontem pela Folha defendem que o valor dessa tarifa é baseado atualmente em uma planilha de custo, que inclui combustível, salário dos motoristas e número de passageiros transportados por quilômetro, entre outros itens. A tendência dos secretários é esperar que esses itens sejam convertidos para a URV, para depois calcular a nova tarifa. O presidente do Fórum Nacional dos Secretários Municipais de Transporte, João Luiz da Silva Dias, lembra ainda que em algumas cidades a data-base dos motoristas e cobradores foi maio. "Nestes casos, se a tarifa for convertida pela média dos quatro meses, ela ficará abaixo do preço real", diz. Em Belo Horizonte, o prefeito, Patrus Ananias (PT), vai usar a planilha para converter a tarifa. No Rio, a tedência é converter a tarifa para a URV em um valor próximo à proposta do governo. A informação é do chefe da assessoria técnica da Secretaria de Transportes, Reinaldo Lustosa. Apesar de seguir em parte a proposta, Lustosa acredita que o ideal seria calcular a tarifa a partir da planilha em URV. Hoje, a passagem no Rio custa CR$ 620,00. Em São Paulo, a prefeitura ainda estuda a proposta de conversão. Ontem, era aguardada uma posição do prefeito, mas ele ficou doente e não trabalhou. Texto Anterior: Mensalidade segue regra de salário Próximo Texto: Prefeituras adiam decisão sobre tarifas Índice |
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