São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994
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México confia em nova geração para ganhar

DA REPORTAGEM LOCAL

É sempre assim com o México. A equipe obtém sua classificação facilmente nas eliminatórias das Américas do Norte e Central e fracassa na Copa.
Seus dois melhores resultados em Mundiais foram em casa: sexto lugar em 1970 e a mesma posição em 1986.
Na última Copa, o México não disputou nem as eliminatórias, devido a uma punição da Fifa.
O país foi banido do futebol internacional durante dois anos, por ter escalado jogadores acima da idade permitida em uma competição juvenil.
"Temos jogadores de melhor qualidade agora. Esse é o melhor time mexicano desde 1962", opina o zagueiro Hermosillo, ele próprio um dos 22 convocados pelo técnico Miguel Mejía Barón.
Mejía Barón devolveu a confiança aos mexicanos. Assumiu o cargo em dezembro de 1992, no lugar do argentino César Luís Menotti.
Desde então, levou a seleção ao título da Copa de Ouro Concacaf (principal competição norte e centro-americana) e ao vice-campeonato na Copa América.
Hoje no comando de uma nova geração de jogadores, o técnico levou muitos sonhos de bom desempenho na bagagem que carregou aos EUA.
Estrela
A estrela mexicana está no gol. O goleiro Jorge Campos é conhecido não apenas pelas roupas espalhafatosas que gosta de usar e a federação mexicana tentou proibir.
Campos é excelente atacante –joga também nessa posição em seu clube, o Unam.
Como goleiro, atua como verdadeiro líbero, com competência superior à do colombiano René Higuita. (AFt)

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