São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994 |
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Seleção brasileira queria que estréia fosse já
JOÃO MÁXIMO
"Nesta última semana a vontade de entrar em campo cresce", diz Mauro Silva. Taffarel faz coro: "Quando o time está pronto, e o nosso está, os treinos só servem para aumentar a expectativa." Parreira discorda. Reconhece que a ansiedade aumenta à medida que se aproxima a estréia, mas considera os treinamentos boa terapia: "É melhor estarem aqui (no campo) do que na concentração". Gérson, tricampeão mundial em 1970, concorda com Parreira. Acompanhando o treino como comentarista de TV, lembrou-se de sua época: "A última semana é fogo. Essa história de que os mais experientes não sentem é mentira. A ansiedade toma conta de todos, até dos dirigentes." Zagalo acha que cada um reage de um modo. Enquanto "Romário não está nem aí", ele próprio, Zagallo, fica ansioso. "Estamos esperando por isso há três anos." Ricardo Rocha, Raí, Dunga, Leonardo e Branco completam o grupo dos mais ansiosos. "Mas não podemos fazer nada", diz Rocha. "Se o jogo é na segunda-feira, o negócio é esperar." Raí, que nunca jogou um Mundial, confessa: "A cada dia a ansiedade aumenta mais". Bebeto enfatiza que esta é a sua última Copa –e a primeira em que poderá estar em campo como titular. "Esperar dá nos nervos." Já Jorginho é quase uma exceção: "Tudo tem sua hora. No futebol e na vida, paciência é grande virtude." Texto Anterior: Gomes chega hoje de volta ao Brasil Próximo Texto: Brasil não contará com calor na estréia Índice |
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