São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994 |
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Carter encontra líder norte-coreano
FERNANDO CANZIAN
Carter, que não viaja em missão oficial, estaria intercedendo para tentar resolver a crise em torno da suspeita de que a Coréia do Norte tenha produzido armas nucleares. Ele reuniu-se ontem com o presidente norte-coreano, Kim Il-sung, em Pyongyang. O conteúdo do encontro não foi revelado. A Coréia do Sul fez ontem simulação de bombardeios no centro de Seul com o objetivo de treinar a população para se proteger contra um eventual ataque norte-coreano. O comércio de armas da Coréia do Norte movimenta US$ 50 milhões por ano, segundo informações da ONU. Seus principais clientes são a Síria e o Irã. O governo Clinton espera obter um compromisso formal da Síria para que pare de comprar armamentos da Coréia do Norte. No caso iraniano, um compromisso formal com Teerã é considerado pouco provável. O Pentágono acredita que o Irã venha comprando mísseis Scud B e C da Coréia do Norte, além da tecnologia para produzir as armas. O embargo de armas é, além de punitivo, estratégico. Durante a Guerra da Coréia, entre 1950 e 1953, mais de um milhão de soldados norte e sul-coreanos foram mortos. Os Estados Unidos perderam 54 mil militares no conflito, que começou quando a Coréia do Norte invadiu a Coréia do Sul no auge da Guerra Fria. (FCz) Texto Anterior: EUA querem embargo de armas Próximo Texto: Príncipe Charles vai às corridas de Ascot; Stroessner matou Somoza, diz ex-preso; Juiz nega ter decisão sobre o caso Priebke; Rocard oferece sua renúncia ao PS; Morre o compositor grego Hatsidakis; Piora o estado do jazzista Calloway; Ladrão agiu no Titanic Índice |
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