São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994
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Não aceite a má qualidade dos serviços

SIMONE GALIB
DA REPORTAGEM LOCAL

Não há dica de viagem que resista à má qualidade de serviços.
Se você planejou as férias, pagou por elas e ficou insatisfeito com o que lhe foi oferecido, reclame. Os casos geralmente terminam em acordos. Mas o turista viaja mais do que reclama.
"Isso acontece porque ele não conhece seus direitos e deveres", diz a advogada Elaine de Alcântara Santos, chefe do jurídico do Cade (Centro de Atividades Descentralizadas da Embratur-SP).
O escritório recebe dez queixas por semana. A maioria referente a promessas não-cumpridas por parte das agências na hora da venda.
No Procon, as queixas são semelhantes. Segundo Elisete Myazaki, chefe de encaminhamento, as grandes reclamações são também pela má qualidade de serviços.
Os problemas são tantos que até uma Associação para Vítimas de Atrasos Aéreos surgiu em 92. Já entrou com cem ações na Justiça. "Há cinco meses diminuíram as queixas. As empresas estão tratando melhor os passageiros", diz o advogado, Luiz Correa de Mello, 41. (Simone Galib)

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