São Paulo, domingo, 19 de junho de 1994
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Estratégia indica a melhor platéia

DA REPORTAGEM LOCAL

Boa parte das empresas afinadas com atividades culturais preferem apostar no patrocínio de grandes espetáculos para platéias seletas –clientes, fornecedores e os que podem pagar os ingressos.
"A opção por espetáculos fechados depende da estratégia de marketing da empresa", explica José Carlos Durand, 52, do Centro de Estudos da Cultura e do Consumo da Fundação Getúlio Vargas.
"Mas se a empresa busca a adesão dos funcionários a seus projetos, melhor alternativa é estimular grupos internos de artistas amadores." (veja quadro ao lado).
Algumas empresas conseguem chegar ao meio termo e presentear com um bom espetáculo tanto clientes e fornecedores quanto os empregados e cidadãos comuns.
A Philips investiu US$ 200 mil na vinda ao Brasil da orquestra holandesa do Concertgebouw, em setembro, para comemorar os 70 anos da empresa no país.
Mas o concerto reservado aos convidados será transmitido para o vale do Anhangabaú, em São Paulo. Também agendou para a orquestra uma apresentação gratuita no Parque do Ibirapuera.
Dessa forma, a empresa satisfaz um público que pode, no futuro, comprar um produto Philips.
E também agrada seus funcionários que, desde dezembro, estão sendo informados da data e horário do concerto no Ibirapuera. (DCM)

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