São Paulo, domingo, 26 de junho de 1994 |
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OS CANDIDATOS E O PLANEJAMENTO FAMILIAR Lula (PT) Na versão provisória do programa do partido estava previsto o apoio à legalização do aborto. Diante da resistência da Igreja Católica, o PT aprovou apenas a melhoria do sistema de atendimento à saúde e educação da mulher e a "discussão" de temas relacionados ao planejamento familiar, como a legalização do aborto. FHC (PSDB) "Antes de mais nada, é uma decisão íntima do casal. O que o Estado deve fazer é dar meios e informações para que essa decisão seja consciente. Defendo a paternidade responsável. No setor da saúde, uma das prioridades será a implantação real do Plano de Assistência Integral à Saúde da Mulher. Através dele, a mulher terá acesso à educação sexual e aos métodos de planejamento familiar." Brizola (PDT) O planejamento familiar é uma consequência dos investimentos em educação e alimentação. Não confia em campanhas baseadas na distribuição de pílulas ou diafragmas. O Estado deve fazer um esforço de educação para evitar que a mulher recorra ao aborto. Em sua opinião, não cabe ao Estado facilitar nem estimular o aborto. Quércia (PMDB) ? Amin (PPR) O programa do candidato associa o planejamento familiar à promoção da educação no país. "Será promovido pelo Estado com participação da igreja, das entidades não governamentais a partir da educação. É um exercício a longo prazo. O país está desatento a isso." Texto Anterior: Planejamento familiar é inexistente no país Próximo Texto: Correntes migratórias preferem região Norte Índice |
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