São Paulo, domingo, 26 de junho de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Crise desafia premiê espanhol

The Wall Street Journal

DE NOVA YORK

Por causa de perdas de US$ 140 milhões nos últimos quatro anos e da impossibilidade de chegar a acordo com os trabalhadores sobre cortes de salários ou demissões, a Suzuki está deixando a Espanha.
O mesmo acontece com outra grandes multinacionais. Há apenas dez anos, a Espanha era a maior esperança do sul da Europa.
Hoje, a taxa de desemprego é de 24,5% A Espanha não tem mais empregos que em 1964, diz reportagem do "WSJ", assinada por Judiht Valente e Carlta Vitzhum.
Nos anos da explosão, recém-derrubada a era de Franco (em 1975), o país investiu em programas sociais e infra-estrutura.
Mas fez pouco para reduzir o déficit orçamentário, que chegou a 7,3% do PIB no final de 1993, diz o diário nova-iorquino.
Mas em 1991, quando a recessão bateu e a receita tributária despencou, a crise escancarou a fraqueza do governo socialista de Felipe González -a quem muitos espanhóis culpam pela situação.
Agora, diz o "Wall Street", González tem que consertar seu país em meio à pior crise política de sua carreira, com seu governo suspeito em casos de corrupção.

Texto Anterior: Polícia de Gaza luta contra falta de recursos
Próximo Texto: EUA não entendem o Japão
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.