São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994 |
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COMO DIMINUIR O IMPACTO O garimpo compreende três fases: lavra, concentração e amalgamação Pequenas mudanças em todas elas podem reduzir dano ambiental Inovações aumentam de 40% para 90% a eficiência na extração do ouro 1. Lavra É a extração propriamente dita do minério que contém ouro O uso de um poço ("shaft") para chegar ao filão é o segredo Sem o poço, o terreno acima do filão tem de ser desmatado Depois, é desmontado com jatos d'água, destruindo a camada fértil Guincho Balde Poço Galeria Garimpeiro 2. Concentração Tem por objetivo aumentar o teor de ouro na massa de minério O Cetem eliminou o uso tradicional de mercúrio nesta fase O moinho de martelo é mais eficiente para esfarelar minério do que o moinho de galga Com base em seu peso diferenciado, partículas com ouro são separadas por uma centrífuga Moinho de martelo Calha Centrífuga Concentrado Rejeito Tanque de rejeito recirculável Tanque de rejeito 3. Amalgamação O mercúrio serve para capturar grãos de ouro na lama Isto ocorre porque esses metais têm muita afinidade química Em lugar de ser derramado nas calhas, o mercúrio é confinado a um tambor O mercúrio é extraído do amálgama por queima em retorta, não a céu aberto Tambor amalgamador Calha riflada Piscina de rejeitos Retorta Amálgama Gás de cozinha Condensador Água Mercúrio metálico MATO GROSSO PARÁ Rio Teles Pires Rio Peixoto de Azevedo Matupá Peixoto Azevedo BR-163 (Cuiabá-Santarém) Reserva Garimpeira de Peixoto de Azevedo (6.575 km2, quase 1/3 da área de Sergipe) Texto Anterior: Garimpeiros resistem à extração ecológica de ouro Próximo Texto: Projeto prevê mais quatro unidades piloto Índice |
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