São Paulo, domingo, 17 de julho de 1994 |
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SOBE-DESCE Sobe FHC A introdução do real teve mais receptividade e menos problemas do que o esperado. A identificação do ex-ministro com o sucesso do plano foi plenamente registrada pelo eleitorado. A ascensão nas últimas pesquisas mostra tendência de aproximar-se rapidamente de Lula. As consequências são a atração de mais apoios e recursos financeiros para a campanha. A paralisia das campanhas dos demais presidenciáveis o transformou no único candidato com chances de bater Lula. Pode se beneficiar do "voto útil" dos eleitores daqueles candidatos. Desce LULA Deixou o caso Bisol arrastar-se por três semanas na mídia e, no final, decidiu mantê-lo como vice. O episódio desmotivou a militância do PT e deu brecha para divisões no partido. A falta de uma política para contrapor ao sucesso do real –principal cabo eleitoral do rival FHC– deixou-o sem um discurso para a área econômica e com a pecha de "do contra". A queda abrupta nas pesquisas sepultou a estratégia de vitória já no primeiro turno e deixou o PT sem uma tática alternativa. Alas do partido ganharam espaço para radicalizar a campanha. Texto Anterior: Plano Real impulsionou candidatura de FHC Próximo Texto: Muito cara, mas inútil Índice |
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