São Paulo, domingo, 17 de julho de 1994 |
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'Times' controlam funcionários
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
"Se uma pessoa falta muito sem justificativa, não faz as horas-extras combinadas, sai antes da hora, acaba prejudicando o grupo, sobrecarregando os outros. O time mesmo acaba descartando ele", afirma o operador de produção Udival Romani Jr., 26. Ele conta um exemplo de dois operadores do time de injeção que marcavam em seu cartão muito mais horas-extras do que realmente faziam. O time acabou levando o problema aos coordenadores e eles foram demitidos. O gerente-geral Edgar Lourençon conta dois outros casos: uma pessoa que roubava peças de reposição e dois funcionários que levavam lanche do restaurante da empresa para casa. No primeiro caso, segundo Lourençon, "os próprios colegas de trabalho comunicaram o problema à direção". No caso dos lanches, eles começaram a faltar para o pessoal do terceiro turno e "todo mundo percebeu que alguma coisa estava acontecendo". Todos os envolvidos foram demitidos. "Nós temos como filosofia a confiança mútua entre empresa e funcionário. Se alguém nos dá motivos para desconfiança, não há volta atrás", afirma Lourençon. (CPL) Texto Anterior: Melhoria contínua reduz perdas na Delco Próximo Texto: "Você é livre, não bate cartão", diz operador Índice |
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