São Paulo, domingo, 17 de julho de 1994
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Fracassa o toque de recolher

FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
DOS ENVIADOS A LOS ANGELES

Está completamente desmoralizado o toque de recolher imposto na concentração da seleção brasileira. Vários jogadores ficam acordados até de madrugada, andando pelo hotel.
Na madrugada de sexta-feira para ontem, os jogadores Romário, Branco e Viola ficaram acordados até pelo menos 1 hora da manhã.
O toque de recolher da seleção é 23h. O responsável por fazer com que os jogadores cumpram as regras é Moisés Lima, o chefe de segurança da delegação.
Às 23h30 de sexta-feira, o alarme de incêndio do hotel Marriott disparou. Não havia fogo. Alguém provocou o disparo. O Marriott serve de concentração para a seleção nesta fase do Mundial.
À 1h da madrugada, Viola andava próximo à piscina do hotel.
Branco brincava com um comunicador da segurança no mezanino. Pouco depois de meia-noite, Romário conversava com torcedores na porta do elevador.
A segurança do Marriott é frágil. Há rigor apenas das 10h às 13h. Depois disso, qualquer pessoa entra livremente. Não há controle sobre os carros que entram no estacionamento.
(FR e MM)

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