São Paulo, domingo, 17 de julho de 1994 |
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Bate-boca gera tensão
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
Depois de um treino, na volta ao hotel onde a delegação brasileira se hospeda em Fullerton (cidade da região de Los Angeles), o atacante Romário desceu do ônibus gritando palavrões. "Calma, olha a baixaria", berrou o lateral-esquerdo Branco, o melhor amigo de Romário na seleção –junto com o meia defensivo Dunga. A discussão começou na parte traseira do ônibus, onde costuma ir a "turma da pesada", os jogadores mais irreverentes da equipe –entre eles, Romário, Dunga, Ricardo Rocha e Branco. Na parte dianteira, pouco atrás dos integrantes da comissão-técnica, viajam os jogadores mais pacatos, entre eles os "atletas de Cristo" –Jorginho, Muller, Paulo Sérgio e outros. Atrás do ônibus, cada jogador defendeu seu empresário, o intermediário entre eles, clubes e patrocinadores –todos são ligados a algum. Os outros, falando seriamente, xingavam o empresário, chamando-o de aproveitador de jogadores. Sem exceção, todos foram xingados, enquanto os jogadores ligados a cada um o defendiam. Os jogadores se irritaram, principalmente Romário. Depois, no hotel, se acalmaram, voltaram a conversar e resolveram não tornar o caso público. (FR e MM) Texto Anterior: Parreira pede à seleção frieza para vencer Próximo Texto: Fracassa o toque de recolher Índice |
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