São Paulo, domingo, 17 de julho de 1994
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Trama vai se dividir em cinco núcleos

DA SUCURSAL DO RIO

Gilberto Braga dividiu "Pátria Minha" –novela que estréia amanhã, às 20h30, na Globo– em cinco núcleos. Com eles, contará uma história cuja tônica é a esperança no Brasil.
Raul Pelegrini (Tarcísio Meira), na pele do empresário inescrupuloso, encabeça a ala dos ricos malvados. Suas empresas poluem, ele pratica direção perigosa e ainda quer desalojar dezenas de famílias pobres.
O núcleo dos ricos "generosos", como diz o autor, mostra Evandro (Carlos Zara) e suas filhas. Ele é dono de um hotel à beira da falência, mas não esquece o caráter por isso.
Alice (Cláudia Abreu) e sua mãe, Natália (Renata Sorrah), encabeçam o núcleo classe média. É Alice que desafiará a ganância de Raul durante toda a trama.
Pedro (José Mayer) forma o núcleo dos pobres. Ele tenta a sorte nos EUA, trabalhando como motorista, mas volta para junto da família, que mora numa favela.
O quinto núcleo é o de Lídia Laport (Vera Fischer), uma alpinista social que acabará seduzindo o milionário Raul. Vai se envolver também com o pobretão Pedro.
Destes pontos brotará o enredo da novela, escrita por Braga com colaboração de Leonor Basseres, Sérgio Marques, Ângela Carneiro e Alcides Nogueira.
Temas polêmicos como virgindade, emigração, sem-teto e adultério feminino são alguns dos trunfos dos autores, segundo Gilberto. "Se a gente não arriscar um pouco, morre de tédio no comuptador", diz.

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