São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 1994
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Bola cruzada é arma para fazer gols na Copa

MAURO TAGLIAFERRI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os cruzamentos para a grande área foram as principais armas das equipes que participaram da Copa para marcarem gols em seus adversários.
A jogada consiste num jogador que, da lateral, cruza a bola na área inimiga, seja pelo alto ou pelo chão, para um companheiro tocar, tanto com os pés como com a cabeça, para o gol.
O Brasil marcou assim contra a Holanda. Bebeto cruzou, da esquerda, para Romário, entre os zagueiros, tocar de pé direito para o gol.
Além dessa jogada, a bola chegou aos goleadores por meio de assistências. Estas variaram: pela esquerda, direita ou pelo meio.
Foi como o Brasil bateu os EUA. Romário avançou com a bola dominada e, da entrada da área, passou na direita para Bebeto chutar cruzado e marcar.
Segundo o Datafolha, na maioria dos gols, ou em 63,1% dos 141 marcados na Copa, o artilheiro só precisou dar um toque na bola para converter.
E, em 42 ocasiões, o goleador não recebeu passe algum para marcar. São os casos de bola parada (pênalti ou falta), ou de jogadas individuais.
Além disso, as equipes precisaram, em média, de apenas oito segundos, desde que retomaram a posse da bola, para acertar o gol adversário.
(MT)

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