São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Julho traz à tona praias fluviais do Tapajós

ABNOR GONDIM
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTARÉM (PA)

Um panorama oceânico montado pela natureza em um cenário fluvial começa a surgir no oeste do Pará a partir de julho, quando diminui o volume de chuvas na região Norte do Brasil.
É quando se abrem quilômetros de praias de areia branca e fina banhadas por águas azuis-esverdeadas no centro da Amazônia.
A obra é pintada pelo Tapajós, considerado o mais belo rio da região. A diferença entre o rio e o mar é sentida na temperatura morna das águas e na ausência de ondas. A vegetação abundante garante "cor amazônica" à paisagem.
Com 2.200 km de extensão e até 14 km de largura, o Tapajós nasce na divisa do Pará, Amazonas e Mato Grosso. Desemboca na cidade de Santarém (710 km a oeste de Belém em linha reta).
Lá começa seu maior espetáculo. É onde as águas azuis do rio Tapajós não se misturam às águas barrentas do rio Amazonas devido às diferenças de temperatura, sedimentação e densidade.

LEIA MAIS
Sobre o rio Tapajós nas págs. 6-12 a 6-14.

O jornalista ABNOR GONDIM viajou a convite da Prefeitura de Santarém.

Texto Anterior: Solte a língua, mas dispense as gafes lá fora
Próximo Texto: Estrangeiros são os mais frequentes visitantes
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.